A BELEZA TEM 3 MAMILOS
A Cia Artesãos do Corpo traz para o palco uma coleção de cenas de peças de seu repertório inspiradas em situações limites como a competição desenfreada, a falta de jeito para os movimentos, o desespero em ser criativo ou chamar atenção. O uso frequente de objetos cotidianos amplia os tons surreais de uma narrativa organizada numa desordem aparente, próxima dos sonhos ou da memória, criando um painel caracterisico da companhia que há 17 anos busca diluir as fronteiras entre dança, teatro e performance.
“No território da arte o tempo é circular e passado é presente e pode ser futuro”.
Parte integrante do projeto “memórias re-inventadas” essa criação resgata e atualiza a trajetória da Cia. Artesãos do Corpo através de uma colagem de cenas, coreografias e composições. O recorte escolhido para esse experimento cênico é o do humor e do diálogo com a performance, uma vez que os intérpretes interagem e contracenam com vários objetos, criando uma atmosfera surreal, onde corpo e objeto se complementam na construção de uma dramaturgia instigante e provocadora.
Essa velha-nova criação é composta por fragmentos de espetáculos do repertório da companhia e se propõe a traçar uma linha do tempo artística focada na reconstrução da memória e em seus desdobramentos, apropriações e transformações ao longo dos anos, compartilhando com o público o processo de afirmação de uma linguagem.
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Fotos: Fabio Pazzini e Murilo Medina