Estudos sobre o desejo
O desejo como aspiração, nostalgia, como ar, canto, transgressão, como salvação para a mesmice. Estudar o desejo é reconhecer nossa hipocrisia cotidiana em tentar dissimulá-lo e finalmente descobrir que o desejo não se conforma com regras, moral ou fronteiras e renasce sob outras formas a cada vez que é satisfeito ou reprimido. O corpo desejante nunca é um corpo indiferente e seus movimentos transitam entre o desespero, o abandono ou a vontade de agradar. A companhia foi buscar em seu próprio corpo as várias manifestações do desejo. Constatou que o DESEJO sempre esteve presente em suas criações e continuará nos próximos trabalhos, pois como fazer arte sem expor seus mais profundos desejos?
fotos: Fábio Pazzini